23.11.11

Maria Angélica, a saga de uma terrorista brasileira

Tavinhu leu sem parar

Vou inaugurar hoje mais uma categoria aqui no blog: Livros. Nunca tive muito o hábito de ler, mas nos últimos tempos venho buscando essa rotina que tem sido cada vez mais deliciosa, embora só consiga ter um ritmo bom de leitura quando estou viajando.

E foi na minha última viagem que resolvi ler o “Maria Angélica – A Saga de uma terrorista brasileira”. Tenho tendência a preferir livros sobre fatos históricos, por isso leio poucos de ficção. Mas, como Celso Dossi (uma figura impar que conheci pelas redes sociais) tinha lançado o livro, fiz questão de prestigiar e ler essa estória da tal terrorista brasileira. Levei o livro para ler durante toda a viagem que fiz (foram quatro vôos), mas gostei tanto que devorei o livro apenas na ida pra NY.

Maria Angélica foi uma grata surpresa. Apesar de sempre me divertir com os posts e comentários do Celso na internet, ler um livro é bem diferente. Foi uma diversão a cada página do livro, imaginando as cenas descritas com riqueza de detalhes. Me identifiquei de mais com Maria Angélica (calma, não vou sair matando ninguém por aí por isso... risos), e acho impossível alguém conseguir não se identificar com ao menos algum dos motivos dos ataques promovidos por ela. Aliás, um dos grandes trunfos do livro está aí: Maria Angélica é motivada por questões do cotidiano, que irritam e muito a todos nós.

Se identificar com a personagem principal garante boas risadas, imaginar o que você faria se de fato aquilo tudo estivesse acontecendo pode até mesmo dar um certo alívio (risos). Mas, um livro pra ser bom precisa ter também uma boa narrativa, ter um ritmo que te prenda a ele. E, mais uma vez, o Celso acertou em cheio. Impressionante como o “time” do livro é perfeito! Quando você começa a ler muito sobre a infância de Maria Angélica (e é necessário ler pra entender algumas motivações) o livro passa pros tempos atuais. Quando você começa a ler muito sobre os ataques da terrorista a cidade de São Paulo, ela muda seu foco. Tudo na medida certa!

Outro grande trunfo é humanizar a terrorista. Sim, acreditem, mesmo relutando muito em admitir isso, Maria Angélica tem seu lado humano. E o livro mostra isso de uma forma bem clara, mas sempre deixando no tom que a protagonista daria a essa parte de sua vida. A sensação quando li essa parte é como se fosse a própria Maria Angélica que tivesse escrito o livro, porque soube dosar ousadia (que é a cara da protagonista) nas cenas mais picantes, mas sempre deixando claro que a parte humana a incomoda.

Maria Angélica é daquelas estórias que te prende do início ao fim, e certamente mais especial ainda pra quem já conhece o ritmo do Celso. Se eu tivesse apenas lido o livro tenho certeza que gostaria, mas gostei muito mais por conhecer a figura que é o autor. Diversos momentos do livro me senti mais próximo por conhecer os pensamentos que Celso faz questão de dividir com todos nas redes sociais. Então vale a dica... leia o livro, e adiciona o Celso (@celsodossi) no twitter.

20.11.11

A Pele que Habito

Tavinhu assistiu sentado

Ontem fui assistir o novo filme de Almodovar. Minha expectativa é sempre grande quando vou assistir algum filme do diretor, e talvez isso tenha sido fator fundamental pra minha impressão ao sair do cinema.

O filme é bom, mas esperava muito mais. A sensação que tive é que o livro que deu origem (Tarântula) deve ser bem melhor que a interpretação que o cineasta deu a história. Com um enredo com a cara do diretor espanhol, o filme tinha tudo pra ser melhor, mas não sei aonde exatamente Pedro Almodovar perdeu a mão e fez do filme apenas comum.

As clássicas cenas viajantes que marcam os seus filmes aparecem, mas ao contrário das outras películas não chamam a atenção como deveriam. Quem viu “Tudo sobre minha mãe”, “Mulheres a beira de um ataque de nervos”, “Má edução”, “Abraços partidos” ou “Volver” sai do cinema com a sensação de que este está longe de ser um filme pra entrar na lista dos clássicos do diretor.

As interpretações estão boas, mesmo a de Antonio Banderas (que convenhamos não é dos melhores atores), a história tem o ritmo normal aos filmes do diretor, o enredo é interessante... Então me pergunto, porque sai do cinema achando apenas médio o filme? Não sei explicar. Apenas tive a sensação que poderia ter sido melhor.

16.11.11

Britney Spears – Femme Fatale

Tavinhu aplaudiu

E não consigo mesmo falar da viagem aqui. Culpa das outras coisas que vou assistindo e acabo postando antes... RS. Então, vamos a mais uma.

Ontem fui assistir o show da Britney. Sei que esse deve ser o assunto mais comentado da semana na internet, mas não podia deixar de dar a minha opinião. Antes de tudo, quero deixar bem claro que não sou mega fã dela, mas também não acho tão trash quanto algumas pessoas comentam. Depois, que fui esperando um tipo de show (sim, porque quem vai assitir Britney, Madonna, Lady Gaga e afins tem que saber muito bem o que esperar).

Dentro disso tudo o show foi bem legal. Como todas essas que tem no fundo o mesmo estilo (guardada as devidas diferenças) o show é marcado por um palco bem legal, coreografias bem marcadas, sucessos pop e muitos gritos na platéia. Ao contrário do que muita gente anunciava ontem antes mesmo do show começar (pior que eu cai na onda no twitter), o placo que veio é bem completo e funciona perfeito pros efeitos do show. Britney abusa do playback? E daí, Madonna também faz o mesmo e metade das pessoas não reclama disso. As coreografias já foram melhores, mas não chega a comprometer o espetáculo. Apenas demonstra que a “princesinha do pop” está ficando mais velha, e que infelizmente não tem mais o pique que já teve um dia.

Tudo super bem ensaiado, com efeitos na hora certa e interagindo bem com os vídeos apresentados nos telões do palco, como que contado uma história durante o show. Aliás, a primeira prova que tudo é bem sincronizado é quando faltando 30 minutos pra hora marcada do início do show o telão avisa em contagem regressiva que não haverá atrasos. Nesse caso Madonna podia ter aprendido com ela.

Mas é claro que não foi tudo perfeito. Apesar de ter saído do show com a sensação de que foi bem melhor do que eu esperava, a única coisa que achei fraco foi a duração. Setenta e cinco minutos é muito pouco, e com isso ficam de fora grandes sucessos. Aliás, o set list mistura bem as novas músicas com antigas, embora um show maior pudesse explorar isso melhor.

Capítulo a parte, e nesse caso Britney não tem culpa alguma, foi o público e a organização. A impressão que deu é que quem trouxe o show ao Brasil gastou tudo no cachê e esqueceu de organizar a sua parte. Bem fraca a estrutura montada pela empresa brasileira e só não foi pior porque o público estava bem abaixo do esperado. Aliás, confesso que isso me surpreendeu. Apenas uma arquibancada aberta, longe de estar lotada, pista comum bastante vazia pro show que era, e pista Premium mais cheia, mas também sem superlotação. Esperava mais gente assistindo! Mas, melhor assim, já que pude assistir de perto e sem estar esmagado.

Ah sim, preciso falar também dos fãs da Britney. Teve uma coisa bem legal que foi a homenagem que o fã clube fez... Deu pra ver que ela e todos os bailarinos amaram. O sorriso estampado no rosto deles denunciava. Mas, não entendo porque alguns (longe de ser a maioria) têm que agir como se só ela fosse boa. As vaias quando a DJ tocou Lady Gaga foram ridículas. Sorte, que a maioria curtiu a música e abafou o som dessa minoria que precisa crescer um pouco mais... E claro, não sei se foi o preço (que pro tipo de show nem foi dos mais caros), mas o público era algo indescritível. Só estando lá pra ver... Sério, nunca vi tanta gente estranha numa pista Premium. Mas, que bom que tava todo mundo cutindo, e eu curti também.

11.11.11

UCI De Lux - A casa dos sonhos

Tavinhu curitu / Tavinhu assistiu sentado

Saudade de escrever pro blog. Mas, com as minhas férias, voltei cheio de coisa no trabalho e sem tempo pra escrever muito aqui. Aliás, tem é coisa pra escrever sobre o que assisti nas férias por aqui. Mas, vou fazer esse recomeço falando um pouco da minha noite de ontem.

Foi inaugurado na semana passada o UCI De Lux (duas salas de cinema de luxo no New York City Center). Ontem resolvi ver de perto o que seria essa novidade, lembrando que recentemente no mesmo cinema foi inaugurada a sala IMAX, e no total sai bem satisfeito.

As poltronas são super confortáveis, com serviço personalizado de garçom, e um menu totalmente diferenciado (aliás a pipoca com azeite com alecrim fica muito boa!). Banheiros exclusivos pras salas (super limpos e bem decorados) e o pessoal de atendimento muito bem treinado. Tudo muito bom, mas as salas escolhidas foram justamente as duas que ficam no último andar. Nada de mais, mas pra uma sala De Lux não ter uma escada rolante que te leve até ela é um erro (ou eu que estou chato? rs). Outro erro são que as poltronas com o encosto de pé levantado não deixam espaço pra circulação (por isso escolha sempre poltornas das pontas).

Mas, de uma maneira geral, vale a pena comer uma pipoca diferente (ou as outras inúmeras opções de comidinhas que me deixaram com água na boca) brindando com um espumante e curtir um bom filme em uma cadeira confortável.

Sobre o filme “A Casa dos Sonhos”

Na verdade o filme foi escolhido em função da sala. Mas, até que também foi uma surpresa boa. Fui ao cinema sem ter noção do que estava indo assistir (isso sempre facilita), e acabei vendo um filme bem interessante.

Daniel Craig e suas cenas sem camisa já valem o filme. Brincadeiras a parte, ele está super bem no papel de um pai de família atormentado com o passado da casa onde mora. O filme vai se desenrolando em um suspense intrigante e um roteiro bem interessante.

A parte final poderia ter sido mais interessante, mas não chega a comprometer o filme que te faz ficar preso esperando as revelações sobre a trágica história de uma família assassinada e o desenrolar dos dias atuais dos novos habitantes. Isso sem falar no papel misterioso de Naomi Watts, a vizinha dos novos moradores que não fala muito no início, mas seu silêncio já explica muita coisa.



9.10.11

Festival do Rio - Vidas Cruzadas

Tavinhu aplaudiu de pé

Oi pessoal. Ia começar os posts do Festival do Rio com um resumo do que vi até agora, até porque sempre vejo muitos filmes e escrever sobre cada um ia ser fogo. Mas, depois de ter assistido “Vidas Cruzadas” ontem, decidi dedicar um post exclusivo a esse filme.

Na verdade não vou falar muito do filme, até porque acho que todo mundo deve assistir. Mas, não posso deixar de falar de tudo que fiquei pensando da hora em que a cena final vai acontecendo (com os créditos aparecendo), e que fiquei hipnotizado olhando a tela e pensando em tudo que vou escrever abaixo, até essa hora em que estou de frente pro computador imaginando como passar todos os sentimentos que guardei.

Falar do filme é fácil. Atuações impecáveis, reconstituição de época perfeita, uma história densa e um filme que te deixa com um nó na garganta o tempo todo, mas ao mesmo tempo te garante grandes gargalhadas. Talvez esse seja o maior sucesso do filme. Como tocar em um assunto tão delicado de forma a te fazer pensar (e chorar muitas vezes), sem perder a leveza que o cinema exige. Afinal, vamos para nos divertir né?

Mas queria mesmo é compartilhar o que fiquei pensando quando a cena final ia acontecendo. Fiquei pensando em tudo que a raça humana já fez até hoje (pior que continua fazendo), pensando no quanto não aprendemos com nossos erros do passado, e o quanto nossas formas de discriminação são veladas porque é simplesmente cult fingir que não temos preconceito. Foram os negros (e continuam sendo), foram os gays (e continuam sendo), foram até os religiosos (e continuam sendo). Todos, todos discriminados no passado e até hoje. E pior, todos continuam discriminando da mesma forma.

O filme retrata a época que se discriminava negros nos EUA de forma “velada”. Apesar de leis que pregavam a diferença, a sociedade fingia que os tratava de forma digna. Daquele tempo pra cá muita coisa mudou, ao menos nas leis. Mas será que mudou mesmo? E não falo só dos negros. Falo dos perseguidos religiosos, que sofrem porque alguns seguidores da mesma religião cometem crimes, falo das mulheres ainda perseguidas no trabalho, falo dos gays que apesar da pseudo-aceitação ainda são agredidos nas ruas, e falo até da forma como esses grupos tratam seus “inimigos”.

Em uma passagem do filme é dito: “É preciso amar até seus inimigos”. A protagonista mesmo reconhece a dificuldade em cumprir esse comando bíblico, mas nos deixa uma grande lição. É preciso ao menos lhes contar a verdade. Será que essa intolerância aos que pregam contra grupos não é também uma forma de discriminação. Não podemos achar que o mundo tem que pensar da mesma forma que a gente, mas podemos exigir respeito e contar, até aos inimigos, o que pensamos. Mas há de se respeitar, afinal são tão frágeis, simples e errados como nós.

Não, definitivamente não vou conseguir traduzir aqui tudo que fiquei pensando depois do filme. Então só me resta deixar um pedido: Que todos assistam o filme. Pensem muito no que ele nos ensina. Mas, principalmente, que passem e aplicar nas pequenas coisas do dia-a-dia o que suas cabeças pensarão na cena final, quando os créditos aparecem.

1.10.11

Rock in Rio dia 30 – Eu também fui!

Tavinhu aplaudiu de pé

Escrever esse post hoje tá mais complicado do que o normal. Ainda tentando recuperar as minhas forças da noite de ontem, até porque logo mais tem de novo. Mas, vamos ao que interessa.

Não vou falar muito da estrutura, já que fiz no post anterior. Apenas registrar que o que já achei bem organizado, inclusive levando em consideração o tamanho do evento, melhorou ainda mais essa semana. Parabéns a todos os envolvidos na organização do Rock in Rio. Sobre os shows de ontem, posso falar mais porque dessa vez consegui chegar a tempo de ver tudo desde o início, e só sai de lá depois dos fogos. Dia amanhecendo!

O primeiro da noite no Palco Mundo foi Marcelo D2. Não curto muito o som dele, mas pra quem gosta foi um show na medida certa. Apenas desnecessário aquele momento com a banda do filho, que foi super chato. Na seqüência veio Jota Quest, que conseguiu amarrar um show com as músicas mais conhecidas e empolgar. Serviu como um ótimo aquecimento pro que estava por vir. E o que veio depois merece um parágrafo a parte.

Quando surgiu debaixo da escada com uma roupa super elegante (não precisa quase mostrar a calcinha pra ser sensual, viu Claudia Leite) e mostrou personalidade já na primeira música, Ivete Sangalo começava um show histórico. Sem sombras de dúvidas o show que levantou mais o público até agora (e acho difícil alguém bater), transformando o desempenho de Ivete num dos melhores, se não o melhor, momento do Rock in Rio. Uma seqüência de sucessos que não deixaram o público parado por um segundo (eu terminei o show com a roupa colada de tanto suor), e mesmo nos momentos mais calmos ela soube levar a multidão. Ao piano, ou no violão, conseguiu um coro para suas músicas que arrepiaram e emocionaram todo mundo que estava lá, inclusive Ivete. Carisma, simpatia, boas músicas e um público ovacionando... Sucesso total!

Depois desse furão todo veio o Lenny Kravitz. Aproveitei essa hora, depois de me recuperar uns 30 minutos, pra conhecer o resto da estrutura do Rock in Rio. O show dele é bom, as musicas legais, mas não pra um festival. É o tipo de show que deve ser visto em um lugar menor, e apenas sendo a única atração da noite.

Pra encerrar um dos shows mais esperados: Shakira. E aí aconteceu algo bem engraçado. Antes de escrever esse post assisti o show da colombiana pela TV. Shakira funcionou muito mais em casa do que ao vivo. Com o horário avançado, e com o cansaço que só aumentou depois de pular uma hora com Ivete, é necessário fazer um show com ritmo mais acelerado pra manter o público. E mais uma vez, um artista errou a dose. Show arrastado, mesmo com muitos sucessos, fez o público dar uma desanimada (muita gente foi embora antes do show acabar). Os melhores momentos foram o começo (com uma entrada agitada com sucessos), e o fim do show. E aí, mais uma vez a noite foi de Ivete! Voltar ao palco com Shakira cantando País Tropical levantou novamente o público (que ao término da música gritava o nome da baiana – legítima – em pleno show da Shakira). Waka Waka no final funcionou muito bem, ainda mais com a citação da próxima Copa no Brasil.

Extasiado, cansado, mas querendo curtir cada momento de uma noite inesquecível fiquei ainda pra assistir aos fogos ao som da música tema do festival. E o orgulho de pensar que isso tudo começou a mais de 25 anos atrás, num sonho de um brasileiro (carioca) e que hoje se transformou nisso tudo que estou podendo conferir de perto, e que já virou sinônimo de sucesso até mesmo lá fora. Orgulho!

24.9.11

Rock in Rio – Eu fui!


Tavinhu aplaudiu

E ontem, finalmente, depois de muita expectativa rolou a primeira noite do Rock in Rio. É claro que não podia deixar de fora do meu blog todas as minhas impressões dessa sexta-feira tão aguardada.

Pra começar vou falar do festival. Ok, fiquei sabendo de certos problemas e confusões. Mas, particularmente nada aconteceu comigo. E vamos combinar que algumas reclamações são exageradas. Ou alguém acha que algum lugar do mundo reúne 100 mil pessoas sem fila pra bebida/comida na hora do intervalo dos shows? Porque, fora nesses intervalos, consegui comprar minha bebida com filas pequenas e até mesmo sem fila. Confesso que não tenho paciência pra esse povo que vai a qualquer evento no Brasil pra fala mal... Síndrome de vira-lata, não trabalhamos!

Cheguei sem tumulto ao evento, entrada super organizada. Consegui ir ao banheiro sem problemas e sem filas. Tudo super bem organizado (tirando a falta de lata de lixos, minha única observação negativa), inclusive sem superlotação. Curti um evento gigante, feito por brasileiros e com muita organização.

Mas, vamos ao que interessa: Os shows! Cheguei já com o show dos Paralamas/Titãs rolando. Mas, o que consegui ver foi foda! Levantou o público e foi um ótimo aquecimento pra noite. Na sequência entrou Claudia Leite, que apesar da irritante mania de fazer caras e bocas e dar umas risadas forçadas, conseguiu fazer um show melhor do que eu esperava. Tudo bem que os melhores momentos foram quando ela tocou músicas que não eram dela (risos).

Até que entrou a Kate Perry. Ta aí mais um erro da organização. Ela tinha que ter encerrado a noite. Aposto que será um dos melhores shows que vão passar por essa edição do Rock in Rio. O show foi foda! Ritmo certo, set list super bem selecionado e a simpatia da cantora que levantou o público.

Foda depois foi agüentar o Elton John. Adoro ele, e no último show que fui na Apoteose tinha sido muito bom. Mas, entrar depois de um super show já é foda, e o coitado errou a mão na apresentação. Se alongou na parte instrumental, não cantou grandes sucessos e empolgou apenas parte do público e em no máximo umas 4/5 músicas.

Mas, o mico da noite ainda ia acontecer. Depois de esfriar a platéia com o show do Elton John, Rihanna conseguiu se superar com um atraso inexplicável pro começo do show. As pessoas já estavam cansadas (inclusive eu) e o playback descarado na primeira música só me encorajou a ir embora mais cedo. Confesso que esperava muito ver esse show, mas essas espera toda e o começo de show bem longe do que a Kate Perry tinha feito me deu a certeza que o melhor da noite já tinha passado.

É isso. Que venha agora a próxima sexta! Depois conto pra vcs...


18.9.11

The Society - a noite cara e furada

Tavinhu caiu fora

E minha estreia sobre night vai ser com uma opinião negativa. Péssimo isso, mas o blog também é pra falar do que eu não gostei.

Aproveitando minha viagem à São Paulo, fui conhecer a The Society. A nova casa de Almada vinha sendo elogiada pelo ambiente e freqüência. Confesso que é complicado criticar um lugar só tendo ido uma vez, mas a primeira impressão é a que fica né?

Na entrada já achei algo estranho. A ausência de fila na porta já devia ser um aviso que a noite não ia ser das melhores. Mas, a curiosidade era grande e resolvi entrar. Confesso que fui um pouco insistente, depois de já na recepção ter percebido um ar esnobe do local, contrastando com a propaganda brega da The Week ao lado da chapelaria. Mas, era a chance de ver o que a noite reservava.

Entrei. E realmente o ambiente é bem decorado. Certamente a única coisa que salvou a noite. Ou talvez a música pop também. Não chegou a comprometer, mas é estranha ao ambiente que a casa tem como proposta.

A minha implicância, porém, começou quando observei que pra pegar bebida tinha que enfrentar longas e desorganizadas filas e quando quis acompanhar um amigo ao ambiente reservado aos fumantes, novamente enfrentei uma fila enorme. Mas a gota d’agua foi a fila pro banheiro. Inacerditável.

Isso tudo aliado a música, que como disse não compromete mas também não empolga, e a freqüência que estava bem ruim me fez desistir em menos de uma hora. A impressão que tive? Mais uma vez algo do Almada funciona muito bem no começo, mas depois populariza e não consegue acompanhar a quantidade do público. Pra mim, é apenas uma The Week metida a besta, bem cara e menor.