1.10.11

Rock in Rio dia 30 – Eu também fui!

Tavinhu aplaudiu de pé

Escrever esse post hoje tá mais complicado do que o normal. Ainda tentando recuperar as minhas forças da noite de ontem, até porque logo mais tem de novo. Mas, vamos ao que interessa.

Não vou falar muito da estrutura, já que fiz no post anterior. Apenas registrar que o que já achei bem organizado, inclusive levando em consideração o tamanho do evento, melhorou ainda mais essa semana. Parabéns a todos os envolvidos na organização do Rock in Rio. Sobre os shows de ontem, posso falar mais porque dessa vez consegui chegar a tempo de ver tudo desde o início, e só sai de lá depois dos fogos. Dia amanhecendo!

O primeiro da noite no Palco Mundo foi Marcelo D2. Não curto muito o som dele, mas pra quem gosta foi um show na medida certa. Apenas desnecessário aquele momento com a banda do filho, que foi super chato. Na seqüência veio Jota Quest, que conseguiu amarrar um show com as músicas mais conhecidas e empolgar. Serviu como um ótimo aquecimento pro que estava por vir. E o que veio depois merece um parágrafo a parte.

Quando surgiu debaixo da escada com uma roupa super elegante (não precisa quase mostrar a calcinha pra ser sensual, viu Claudia Leite) e mostrou personalidade já na primeira música, Ivete Sangalo começava um show histórico. Sem sombras de dúvidas o show que levantou mais o público até agora (e acho difícil alguém bater), transformando o desempenho de Ivete num dos melhores, se não o melhor, momento do Rock in Rio. Uma seqüência de sucessos que não deixaram o público parado por um segundo (eu terminei o show com a roupa colada de tanto suor), e mesmo nos momentos mais calmos ela soube levar a multidão. Ao piano, ou no violão, conseguiu um coro para suas músicas que arrepiaram e emocionaram todo mundo que estava lá, inclusive Ivete. Carisma, simpatia, boas músicas e um público ovacionando... Sucesso total!

Depois desse furão todo veio o Lenny Kravitz. Aproveitei essa hora, depois de me recuperar uns 30 minutos, pra conhecer o resto da estrutura do Rock in Rio. O show dele é bom, as musicas legais, mas não pra um festival. É o tipo de show que deve ser visto em um lugar menor, e apenas sendo a única atração da noite.

Pra encerrar um dos shows mais esperados: Shakira. E aí aconteceu algo bem engraçado. Antes de escrever esse post assisti o show da colombiana pela TV. Shakira funcionou muito mais em casa do que ao vivo. Com o horário avançado, e com o cansaço que só aumentou depois de pular uma hora com Ivete, é necessário fazer um show com ritmo mais acelerado pra manter o público. E mais uma vez, um artista errou a dose. Show arrastado, mesmo com muitos sucessos, fez o público dar uma desanimada (muita gente foi embora antes do show acabar). Os melhores momentos foram o começo (com uma entrada agitada com sucessos), e o fim do show. E aí, mais uma vez a noite foi de Ivete! Voltar ao palco com Shakira cantando País Tropical levantou novamente o público (que ao término da música gritava o nome da baiana – legítima – em pleno show da Shakira). Waka Waka no final funcionou muito bem, ainda mais com a citação da próxima Copa no Brasil.

Extasiado, cansado, mas querendo curtir cada momento de uma noite inesquecível fiquei ainda pra assistir aos fogos ao som da música tema do festival. E o orgulho de pensar que isso tudo começou a mais de 25 anos atrás, num sonho de um brasileiro (carioca) e que hoje se transformou nisso tudo que estou podendo conferir de perto, e que já virou sinônimo de sucesso até mesmo lá fora. Orgulho!

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