24.9.11

Rock in Rio – Eu fui!


Tavinhu aplaudiu

E ontem, finalmente, depois de muita expectativa rolou a primeira noite do Rock in Rio. É claro que não podia deixar de fora do meu blog todas as minhas impressões dessa sexta-feira tão aguardada.

Pra começar vou falar do festival. Ok, fiquei sabendo de certos problemas e confusões. Mas, particularmente nada aconteceu comigo. E vamos combinar que algumas reclamações são exageradas. Ou alguém acha que algum lugar do mundo reúne 100 mil pessoas sem fila pra bebida/comida na hora do intervalo dos shows? Porque, fora nesses intervalos, consegui comprar minha bebida com filas pequenas e até mesmo sem fila. Confesso que não tenho paciência pra esse povo que vai a qualquer evento no Brasil pra fala mal... Síndrome de vira-lata, não trabalhamos!

Cheguei sem tumulto ao evento, entrada super organizada. Consegui ir ao banheiro sem problemas e sem filas. Tudo super bem organizado (tirando a falta de lata de lixos, minha única observação negativa), inclusive sem superlotação. Curti um evento gigante, feito por brasileiros e com muita organização.

Mas, vamos ao que interessa: Os shows! Cheguei já com o show dos Paralamas/Titãs rolando. Mas, o que consegui ver foi foda! Levantou o público e foi um ótimo aquecimento pra noite. Na sequência entrou Claudia Leite, que apesar da irritante mania de fazer caras e bocas e dar umas risadas forçadas, conseguiu fazer um show melhor do que eu esperava. Tudo bem que os melhores momentos foram quando ela tocou músicas que não eram dela (risos).

Até que entrou a Kate Perry. Ta aí mais um erro da organização. Ela tinha que ter encerrado a noite. Aposto que será um dos melhores shows que vão passar por essa edição do Rock in Rio. O show foi foda! Ritmo certo, set list super bem selecionado e a simpatia da cantora que levantou o público.

Foda depois foi agüentar o Elton John. Adoro ele, e no último show que fui na Apoteose tinha sido muito bom. Mas, entrar depois de um super show já é foda, e o coitado errou a mão na apresentação. Se alongou na parte instrumental, não cantou grandes sucessos e empolgou apenas parte do público e em no máximo umas 4/5 músicas.

Mas, o mico da noite ainda ia acontecer. Depois de esfriar a platéia com o show do Elton John, Rihanna conseguiu se superar com um atraso inexplicável pro começo do show. As pessoas já estavam cansadas (inclusive eu) e o playback descarado na primeira música só me encorajou a ir embora mais cedo. Confesso que esperava muito ver esse show, mas essas espera toda e o começo de show bem longe do que a Kate Perry tinha feito me deu a certeza que o melhor da noite já tinha passado.

É isso. Que venha agora a próxima sexta! Depois conto pra vcs...


18.9.11

The Society - a noite cara e furada

Tavinhu caiu fora

E minha estreia sobre night vai ser com uma opinião negativa. Péssimo isso, mas o blog também é pra falar do que eu não gostei.

Aproveitando minha viagem à São Paulo, fui conhecer a The Society. A nova casa de Almada vinha sendo elogiada pelo ambiente e freqüência. Confesso que é complicado criticar um lugar só tendo ido uma vez, mas a primeira impressão é a que fica né?

Na entrada já achei algo estranho. A ausência de fila na porta já devia ser um aviso que a noite não ia ser das melhores. Mas, a curiosidade era grande e resolvi entrar. Confesso que fui um pouco insistente, depois de já na recepção ter percebido um ar esnobe do local, contrastando com a propaganda brega da The Week ao lado da chapelaria. Mas, era a chance de ver o que a noite reservava.

Entrei. E realmente o ambiente é bem decorado. Certamente a única coisa que salvou a noite. Ou talvez a música pop também. Não chegou a comprometer, mas é estranha ao ambiente que a casa tem como proposta.

A minha implicância, porém, começou quando observei que pra pegar bebida tinha que enfrentar longas e desorganizadas filas e quando quis acompanhar um amigo ao ambiente reservado aos fumantes, novamente enfrentei uma fila enorme. Mas a gota d’agua foi a fila pro banheiro. Inacerditável.

Isso tudo aliado a música, que como disse não compromete mas também não empolga, e a freqüência que estava bem ruim me fez desistir em menos de uma hora. A impressão que tive? Mais uma vez algo do Almada funciona muito bem no começo, mas depois populariza e não consegue acompanhar a quantidade do público. Pra mim, é apenas uma The Week metida a besta, bem cara e menor.

14.9.11

Spot – Delícias pra ver e comer

Tavinhu se deliciou

Bom, nessa nova fase do meu blog resolvi não só escrever sobre cinema. Na postagem anterior já falei de teatro e agora, apesar do nome “Tavinhu Viu”, vou falar sobre gastronomia. Sim, porque a ideia nessa nova fase é falar as minhas impressões sobre um monte de coisas. Dicas mesmo pros amigos. Então vamos lá...

Em São Paulo, um dos lugares que sempre tive vontade de ir e não tinha conseguido ainda era o restaurante Spot. Já sou fã do Ritz, do mesmo dono, e por isso sempre fiquei curioso pra saber como seria, mas a fila gigante sempre me desanimou.

Dessa vez, criei coragem, arrumei ótimas companhias e fui direto pra lá. Claro que quando cheguei naquela “caixa de vidro” estrategicamente localizada atrás da Avenida Paulista vi novamente uma fila grande de espera. Mas a vontade de ficar dessa vez só aumentou quando perguntei ao manobrista se ele tinha ideia do tamanho da fila e o mesmo foi pessoalmente ver a resposta lá dentro. Serviço de primeira desde a chegada (aliás isso é uma coisa que São Paulo deixa o Rio no chinelo)!

A previsão de 1 hora e meia de espera foi, na verdade, menor em 15 minutos. Mesmo assim, ficar esperando foi parte interessante do programa. Na área externa, com aquecedores que ajudaram muito numa noite fria em São Paulo, já pudemos degustar um bom vinho e comer umas entradinhas deliciosas: A bruschetta com presunto cru, grana padano e tomate (uma das melhores que já comi) e o delicioso cogumelo à provençal (portobello, shiitake, shimeji com azeite, alho, salsinha e limão).

O atendimento, aliás, continuou ótimo. Mesmo do lado de fora do restaurante, os garçons sempre atenciosos já mostravam que esse é um ponto forte do restaurante. Em todos os sentidos. Porque o que nos atendeu, além de tudo, era uma graça! (risos)

O ambiente agradável, aliás, só ajuda a fazer do local um sucesso. Porque restaurante tem que ter é comida boa. E nisso, realmente o Spot manda muito bem. Pedi um steak com molho de mostarda, acompanhado de risoto de limão siciliano com alho-poró que estava divino. Mas, pra fechar com chave de ouro, e quem me conhece sabe que sou louco por doces, a melhor parte veio na sobremesa: Soufflé de chocolate com sorvete. Uma coisa dos deuses!

Por isso tudo, tenho certeza que ainda vou voltar muitas vezes ao Spot quando tiver em São Paulo, mesmo que tenha (e certamente vou ter) que esperar na fila!


13.9.11

TEATRO: As Bruxas de Eastwick

Tavinhu aplaudiu sentado

Aproveitei que estava em São Paulo esse fim-de-semana e fui assistir o musical As Bruxas de Eastwick. Quem me conhece sabe que eu adoro musicais, e a dupla Charles Möeller e Claudio Botelho é sempre garantia de boa diversão.

Como “devorador” de musicais quando viajo, e dando graças a Deus que aqui no Brasil abriram os olhos pra esse filão de mercado, fico impressionado como as adaptações brasileiras tem se tornado cada vez mais profissionais. O resultado disso é a criação/adaptação de teatros apenas para esse gênero. É o caso do Teatro Bradesco, primeira grata surpresa da tarde de sábado. Nunca tinha ido a esse teatro e fiquei impressionado com a estrutura.

Mas as surpresas não pararam por aí. Quem viu musicais em salas de apresentação bem menores, como eu que acompanho a dupla de diretores desde a época de Cristal Baccarat, sabe que esses espaços começam a dar inclusive opção para montagens mais ousadas. É o que acontece com “As Bruxas de Eastwick”.

Se a parte musical fica um pouco prejudicada com a escalação de atores conhecidos para chamar o público (nesse caso principalmente por Maria Clara Gueiros que não chega a ser péssima cantando, mas deixa a desejar), a cenografia e efeitos visuais são certamente um dos pontos altos dessa montagem. Disparado é o musical brasileiro, dos que eu vi, que usa mais desses recursos, e faz na medida certa. A cena final do primeiro ato é igual em efeito a muitos musicais da Broadway.

Outro ponto alto da peça é o humor, bem dosado e que leva o público as gargalhadas em diversos momentos. A própria Maria Clara Gueiros segura bem essa parte, e é apoiada por Fafy Siqueira (que além de ótima dosagem de humor encara bem a parte musical). Mas, sem sobra de dúvidas quem dá um show é Eduardo Galvão. Um ator, que após a peça, descobri subutilizado pelas redes de TV. Sua atuação é tão boa que nos dá a impressão que ele domina o papel de Darryl Van Horne assim como Jack Nicholson fez de forma excelente no cinema. Não deixa nada a desejar.

No final, com tanto humor, efeitos especiais e uma atuação excelente de Eduardo Galvão e Sabrina Korgut (das três principais a que consegue unir melhor atuação e canto), além de um elenco de apoio afinado nas músicas e nas atuações, a peça acaba sendo um ótimo programa pra quem estiver por São Paulo.


8.9.11

CINEMA: Planeta dos Macacos – A origem

Tavinhu aplaudiu sentado

Juro que estou tentando postar mais vezes aqui, mas estou numa correria louca. Mas, vamos ao que interessa...

Fui assistir o “Planeta dos Macacos – A Origem”. Muito bom! O roteiro é bem interessante, mas vale a dica de assistir os outros filmes da série antes desse. Muitos detalhes que fazem a conexão entre os filmes fica perdido pra quem não viu ou não lembra das películas mais antigas.

A história da origem da mutação genética que “acaba” com a raça humana, e torna nosso planeta dominado novamente por macacos bem mais inteligentes ,é interessante e bem construída. O filme tem uma parte gráfica (efeitos especiais) muito boa, mas a história é tão envolvente que isso acaba não sendo o principal. O drama do filho tentando salvar o pai e a relação entre o dono e seu “macaco de estimação” são as duas partes mais envolventes do roteiro, embora o trailer passe a impressão que a “guerra” entre as raças é o que mais acontece no filme.

Aliás o trailer explica muito pouco do que vamos ver. Quem escolhe assistir o filme por ele pode estar apenas esperando mais um blockbuster com mega efeitos especiais. O filme vai um pouco além disso. Claro que não é daqueles filmes que te faz sair do cinema pensando por horas, mas levanta discussão sobre a indústria dos remédios e até mesmo da invasão humana ao espaço animal (de forma mais discreta). Mas seu grande trunfo, sem sombra de dúvida é criar uma história conexa ao que já foi para os cinemas anteriormente.

4.9.11

CINEMA: Apollo 18 – A Bruxa de Blair espacial

Tavinhu assistiu sentado

Ontem fui assistir Apollo 18. Pela propaganda na TV já dava pra perceber que se tratava de mais uma teoria da conspiração americana. Para um país que muitos duvidam da morte de Elvis, e até mesmo da chega do homem à lua, é curioso saber que a nova teoria é que estivemos mais vezes lá do que sabemos.

Abusando do efeito “documentário” que teve seu auge com “A Bruxa de Blair” o filme já começa com frases contando sobre um suposto vazamento de imagens secretas da NASA. Apresenta até um site que seria o responsável pela divulgação das imagens que vamos assistir na sequência, nada criativo em época de Wikileaks.

Mas, não se perde como puro divertimento. Lembro aos desavisados que aquilo tudo é um grande produto de marketing, lançado inclusive nas redes sociais anteriormente (diga-se de passagem, de forma bem fraca para a indústria cinematográfica). As atuações não são dignas de Oscar, mas as cenas do “abandono” dos astronautas na Lua nos fazem pensar no conhecido “interesse da nação” americano.

O tom documentarista do filme ajuda a prender a atenção e nos deixa curioso em saber o que está pra acontecer com os astronautas. Porque desde o início do filme fica claro que algo irá acontecer. E é só isso. Mas, como disse, pra se divertir serve.